"Meu Guri": Um Rosto Fúlgido entre identidades, vetores e mídias no projeto "A imagem do som de Chico Buarque"
DOI:
https://doi.org/10.37467/gka-revhuman.v10.2475Palavras-chave:
Identidade, Chico Buarque, Alteridade, Dialogismo, Intermidialidade, RostoResumo
Este trabalho confronta canção, poesia e artes visuais na obra “O meu Guri”, do projeto “A imagem do Som de Chico Buarque“, tendo como eixo norteador a noção de Rosto do filósofo Emmanuel Levinas e dialogismo do teórico russo Mikhail Bakhtin. Verificamos uma relação dialógica entre os três vetores de interpretação propostos por Umberto Eco (2004) e dois centros de valores distintos concernentes ao Eu e ao Outro. Assim, é possível observar um atravessamento de identidades, de vetores e de mídias em diálogo que, num eclipse do Eu e do Outro, permite fulgir o Rosto do guri.
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