Artes e vivências criativas em cuidados paliativos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.37467/revhuman.v11.3350

Palavras-chave:

Artes, Vivências criativas, Saúde, Conforto, Doentes paliativos, Processo artístico, Desenvolvimento emocional

Resumo

Neste artigo damos a conhecer um trabalho desenvolvido com doentes paliativos, com o intuito de, através da arte, lhes possibilitarmos encontrar respostas que os ajudassem a colmatar situações que os mantinham envoltos em pensamentos, medos e ansiedade que lhes consumiam a energia, alegria e vontade de viver. Recorremos para o efeito a uma metodologia de cariz qualitativo, a investigação-ação e os resultados conseguidos evidenciaram o quanto as artes podem ser úteis a estes doentes ao proporcionarem-lhes, através dos trabalhos que desenvolveram, melhoria da autoestima, disposição e bem-estar na evasão da doença e na expressão e comunicação das emoções.

Referências

Aires, L. (2011). Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Universidade Aberta.

Albano, A. A. (2008). Transformar a realidade. Infância na Europa, 14, 23-24.

Amaral, M. J., Moreira, M. A., & Ribeiro, D. (1996). O papel do supervisor no desenvolvimento do professor reflexivo. In I. Alarcão (Org.), Formação reflexiva de professores. Estratégias de supervisão (pp. 89-122). Porto Editora.

Andrade, L. Q. (1993). Terapias expressivas: uma pesquisa de referências teórico-práticos. [Tese de doutoramento]. Universidade de São Paulo.

Araújo, V. & Remondes-Costa, S. (2018). O processo de fim de vida em doentes oncológicos paliativos em contexto hospitalar e domiciliário: estudo qualitativo. Revista de Investigação & Inovação em Saúde, 1(1), 87-96.

Argan, G. C. (1994). Arte moderna. Companhia das Letras.

Ashworth, E. (2013). Utilizing participation in meaningful occupation as an intervention approach to support the acute model of inpatient palliative care. Palliative and Supportive Care, 12(5), 1-4. https://doi.org/10.1017/S1478951513000734

Barbosa, A., & Neto, I. G. (2010). Manual de Cuidados Paliativos. Faculdade de Medicina, Centro de Bioética.

Bondía, J. L. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, 19.

Bogdan, R., & Biklen, S. (1994). Características da investigação qualitativa. In R. Bogdan, & S. Bikle, Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos (pp. 47-51). Porto Editora.

Collière, M. F. (2003). Cuidar… A primeira arte da vida. Lusociência.

Cunha, M. J. S. (2008). Animação. Desenvolvimento pessoal e social, formação e práticas teatrais. Ousadias.

Ferreira, F. R. (2010). Ciência e arte: investigações sobre identidades, diferenças e diálogos. Educação e Pesquisa, 36(1), 261-280.

Garrido, R. M. (2021). As artes e a arquitetura na Praça Pedro II. Signos e significantes. [Tese Doutoramento]. Universidade de Lisboa, Faculdade de Arquitetura.

Guerra, I. (2007). Fundamentos e processos de uma sociologia de ação. O planeamento em Ciências Sociais. Princípia Editora.

Hegel, G. W. F. (2001). Cursos de Estética. (Vol 1). Edusp.

Hesbeen, W. (2000). Cuidar no Hospital. Enquadrar os cuidados de enfermagem numa perspetiva de cuidar. Lusociência.

Kielhofner, G. (2009). The Early Development of Occupational Therapy Practice Conceptual foundations of occupational therapy practice. F. A. Davis Company.

Lei nº 52/2012. D. R. nº 172/2012, Série I de 2012-09-05 ― Lei de Bases dos Cuidados Paliativos, pp. 5119-5124. https://dre.pt/dre/detalhe/lei/52-2012-174841

Magalhães, J. C. (2009). Cuidados em fim de vida. Coisas de ler.

Marques, J. H. F. (2000). Perspectivas internacionales en la historia de la psicología en Portugal. Revista de Psicologia Geral y Aplicada, 53, 599-606.

Martins, D. C. S. (2012). Arte-Terapia e as potencialidades simbólicas e criativas dos mediadores artísticos. [Dissertação de mestrado]. Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes.

Martins, N. M. C. (2020). Educação pela arte como estratégia de aprendizagem em Educação Moral e Religiosa Católica. [Dissertação de mestrado]. Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Teologia.

Martins, R., Figueiredo, A., Andrade, A., Albuquerque, C., & Martins, C. (2018). Investimento na vida pessoal de idosos institucionalizados. Revista de Investigação & Inovação em Saúde, 1(1), 7-15.

Minayo, M. C. S. (2007). O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. Hucitec.

Moraes, F. (2000). Arte é o que eu e você chamamos arte. Record.

Ostrower, F. (2009). Criatividade e processos de criação. Vozes.

Petersen, E. (2012). Buscando novos sentidos à vida: musicoterapia em Cuidados Paliativos. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, 11(2), 63-68.

Proença, G. (2007). História da Arte. Ática.

Raposo, M. E. S. (2004). A construção da pessoa: educação artística e competências transversais. [Tese Doutoramento]. Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia.

Rizolli, M. (1999). Artista-cultura-linguagem: um estudo sobre metodologias pictóricas. [Tese Doutoramento]. Pontifícia Universidade Católica.

Salles, C. A. (2009). Gesto inacabado: processo de criação artística. Annablume.

Santos, J. O. (2018). Tornar-se artista: como se desenvolve o processo criativo. [Dissertação de mestrado]. Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas Artes.

Seki, N. H., & Galheigo, S. M. (2010). O uso da música nos Cuidados Paliativos: humanizando o cuidado e facilitando o adeus. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 14(33), 273-284.

Urrutigary, M. C. (2011). Arteterapia: A transformação pessoal pelas imagens. Wak Editora.

Viesenteiner, J. L. (2013). O conceito de vivência (Erlebnis) em Nietzsche: gênese, significado e recepção. Kriterion: Revista de Filosofia, 54(127), 141-155. https://bit.ly/3IlH1KZ.

Downloads

Publicado

2022-10-13

Como Citar

Maria José dos Santos Cunha, & Capelas, M. L. . (2022). Artes e vivências criativas em cuidados paliativos . HUMAN REVIEW. International Humanities Review Revista Internacional De Humanidades, 11(2), 87–102. https://doi.org/10.37467/revhuman.v11.3350

Edição

Seção

Artigos de pesquisa