Humans are Part of the Environment? Writing as an Establisher of a New Reality
Keywords:
Environmental education, Orality and written language, Change of MentalityAbstract
The relationship between man and the environment is dealt with in a fragmented way in the fields of law, education and in the discourses of social organizations – the humans are out of the medium, assuming the role of supervisor, predator or restrainer. This perception would reveal today a “collateral effect” that is being described as an “environmental crisis” or, as we propose here, “a crisis of massive literacy”. To attest this hypothesis, we performed an exploratory analysis based on the Socio-cognitive Linguistics. We argue that the oral processes are organized around the “short distance” between the “cognizant” and the “cognized”, while, in the written process, the language is interposed “between the cognizant and the cognized an object, which is the written text”. This phenomenon would explain the broad reanalysis of a cosmogony in which the Western man perceived himself as “the center of the world”, understanding himself as a being clearly distinguished from nature (Descartes), a being “outside the world”, that reads this same world as a “book of nature”, as Galileo says. To change this perception, as the contemporary environmental education wants, it would be necessary “to acquire a living sentiment of the unity of the human knowledge”, which means to transform the formal education.
References
Arendt, H. (2007 [1958]). A condição humana . Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Barros, A. R., Araújo, M. L. F. e Arruda, V. L. (2010). Concepções de meio ambiente de lideranças do povo Xucuru do Ororubá e implicações para a práxis pedagógica. Educação Ambiental em Ação, 31.
Bonotto, D. M. B. e Semprebone, A. (2010). Educação ambiental e educação em valores em livros didáticos de ciências naturais. Ciência & Educação, 16 (1), pp. 131-148.
Bortoni-Ricardo, S. M., Gondim, M. R. A. e Benício, M. N. M. (2010). O papel da oralidade na aquisição da cultura letrada. In: Heinig, O. L. e Fronza, C. A. (Ed.), Diálogos entre Lingüística e Educação: a linguagem em foco (pp.187-205). Blumenau: EDIFURB.
Burckhardt, J. (2009). A cultura do renascimento na Itália: um ensaio . São Paulo: Companhia das Letras.
Calvino, I. (2009). Por que ler os Clássicos . São Paulo: Companhia das Letras.
Camenietzki, C. Z. (2000). A cruz e a luneta: ciência e religião na Europa Moderna. Rio de Janeiro: Access.
Capra, F. (2012). A teia da vida - uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix.
Coelho, A. (1868). A lingua portugueza: phonologia, etymologia, morphologia e syntaxe. Coimbra: Imprensa da universidade.
Crespo, S. (2001). O que o brasileiro pensa do meio ambiente e do consumo sustentável – pesquisa nacional de opinião, relatório para divulgação . Rio de Janeiro: Ministério do Meio Ambiente/ISER.
Crespo, S. e Novaes, E. (2002). O que o brasileiro pensa do meio ambiente. Eco.21, 63. Durkheim, É. (1975). A ciência social e a ação . São Paulo: Difel.
Eliade, M. (1979 [1956]). Ferreiros e alquimistas . Rio de Janeiro: Zahar.
Eliade, M. (1992 [1957]). O sagrado e o profano . São Paulo: Martins Fontes.
Febvre, L. (1950). O homem do Século XVI. Revista de História da USP, 1 (1), pp. 3-17.
Feldman, F. (2005). A parte que nos cabe: consumo sustentável. In: Sirkis, A. e Trigueiro, A. (Ed.), Meio ambiente no século 21 - 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento (pp.143-147). Campinas, SP: Armazém do Ipê (Autores Associados).
Fentress, J. e Wickham, C. (1992). Social memory: New perspectives on the past. Oxford, UK: Blackwell.
Fernandes, E. (2003). Educação ambiental e meio ambiente: concepção de profissionais da educação. In: IV Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Bauru, SP. Anais... 2003, pp.1-5.
Galvão, A. M. O. e Batista, A. A. G. (2006). Oralidade e escrita: uma revisão. Cadernos de Pesquisa, 36 (128), p.403-432.
Ginzburg, C. (2006 [1976]). O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido peb Inquisição . São Paulo: Companhia das Letras.
Gonzalez, M. (2012). As metáforas da informação. In: 4º Congresso Internacional sobre Metáfora na Linguagem e no Pensamento. Porto Alegre. Anais... Instituto de Letras/UFRGS, 2012, p.980-1006.
Gonzalez, M. (2013a). A gramaticalização de informação (Tese de Doutorado). Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI), Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Ibict/Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ. 2013a, 154 f.
Gonzalez, M. (2013b). INFORMAÇÃO É CONTEÚDO: uma metáfora do senso comum como objeto da Ciência da Informação. In: 14º Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação - Enancib 2013. Rio de Janeiro. Anais... Ancib, 2013b.
Grün, M. (2008). O conceito de holismo em ética ambiental e educação ambiental. In: Sato, M. e Carvalho, I. (Ed.), Educação ambiental: pesquisa e desafios (p.45-50). Porto Alegre: Artmed.
Havelock, E. A. (1995). A equação oralidade - cultura escrita: uma fórmula para a mente moderna. In: Olson, D. R. e Torrance, N. (Ed.), Cultura escrita e oralidade (p.17-34). São Paulo: Ática.
Havelock, E. A. (1996). Prefácio a Platão . Campinas: Papirus.
Hobart, M. E. e Schiffman, Z. S. (2000). Information Ages: literacy, numeracy, and the computer revolution. Maryland: John Hopkings University Press.
Koch, I. G. V. (1997). Interferências da oralidade na aquisição da escrita. Trabalhos em Lingüística Aplicada, 30, pp.31-38.
Lakoff, G. e Johnson, M. (2002). Metáforas da vida cotidiana: As faces da Linguística aplicada. Campinas/São Paulo: EDUC/Mercado de Letras.
Le Goff, J. (1990). História e memória . Campinas, SP: Editora da UNICAMP.
Leite, E. (2004). Cosmogonia védica e judaica. Phoinix , 18, p.100-132.
Luria, A. R. (1988). O desenvolvimento da escrita na criança. In: Vygotsky, L. S., Luria, A. R. e Léontiev, A. N. (Ed.), Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem (p.143-189). São Paulo: Ícone/Editora da Universidade de São Paulo.
Manguel, A. (2004 [1996]). Uma história da leitura . São Paulo: Companhia das Letras.
Marcuschi, L. A. (2007). A oralidade no contexto dos usos lingü.sticos: caracterizando a fala. In: Marcuschi, L. A. e Dionisio, A. P. (Ed.), Fala e escrita (p.57-84). Belo Horizonte: Autêntica.
Marcuschi, L. A. e Hoffnagel, J. (2007). A escrita no contexto dos usos lingü.sticos: caracterizando a escrita. In: Marcuschi, L. A. e Dionisio, A. P. (Ed.), Fala e escrita (p.85-104). Belo Horizonte: Autêntica.
Martins, A. (2001). Nietzsche, Espinosa, o acaso e os afetos - encontros entre o trágico e o conhecimento intuitivo. In: Feitosa, C., Casanova, M. A., et al (Ed.), Assim falou Nietzsche III - para uma Filosofia do futuro (p.11-22). Rio de Janeiro: 7Letras.
Martins, E. D. F. e Guimarães, G. M. A. (2002). As concepções de natureza nos livros didáticos de ciências. Ensaio – Pesquisa em Educação em Ciências, 4 (2).
Morin, E. (1975). O paradigma perdido: a natureza humana . Publicações Europa-América.
Morin, E. (2002). La cabeça bem puesta: repensar la reforma, reformar el pensamiento. Buenos Aires: Nueva Visón.
Nascimento-Schülze, C. M. (2000). Representações sociais da natureza e do meio ambiente. Revista de Ciencias Humanas da EDUFSC , volume (Edição Especial Temática), p.67-81.
Ong, W. (1998). Oralidade e cultura escrita: a tecnologização da palavra . Campinas: Papirus.
Porto-Gonçalves, C. W. (2002). Natureza e sociedade: elementos para uma ética da sustentabilidade. In: Quintas, J. S. (Ed.), Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do meio ambiente . Brasília: Ibama.
Reigota, M. A. S. (1995). Meio ambiente e representação social . São Paulo: Cortez.
Reigota, M. A. S. (2007). Ciência e Sustentabilidade: a contribuição da educação ambiental. Avaliação - Revista de Avaliação da Educação Superior, 12 (2), pp.219-232.
Reigota, M. A. S. (2010). A Educação Ambiental frente aos desafios apresentados pelos discursos contemporâneos sobre a natureza. Educação e Pesquisa, 36 (2), pp.539-553.
Reis, J. E. (2008). “O mundo visto da terra aqui à nossa volta”. Dedalus: Revista da Literatura Comparada, 11, pp.87-112.
Silva, E. (2008). Povo Xukuru do Ororubá: história a partir das memórias de “seu” Gercino. SÆCULUM – Revista de História , 18, pp.75-90.
Silva, M. M. P. e Andrade, L. A. (2000). Capacitação de professores do ensino fundamental em educação ambiental: uma proposta em avaliação. In: XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental. Porto Alegre/RS. Anais... ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2000.
Silva, M. M. P. e Leite, V. D. (2001). Percepção da relação ser humano meio ambiente de educadores do ensino fundamental da cidade de Campina Grande/PB. In: 21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental - Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental, 4. Campina Grande/PB. Anais... ABES, 2001.
Silva, M. M. P. D., Leite, V. D., Rosa, L. G., et al. (2002). Percepção ambiental de educadores e educadoras do estado da Paraíba/Brasil In: XXVIII Congreso Interamericano de Ingeníería Sanitaria y Ambiental. Cancún, Mexico. Anais... AIDIS/FEMISCA, 2002.
Silva, R. S. D. e Peres, P. E. C. (2011). Educação e saúde: semeando ações ambientais junto às crianças e cuidadores no lar acalanto - Santa Maria, RS. Monografias Ambientais REMOA/UFSM, 4 (4), pp.793-800.
Sirkis, A. e Trigueiro, A. (2005). Meio ambiente no século 21: 21 especialistas falam da questão ambiental nas suas áreas de conhecimento . Campinas, SP: Armazém do Ipê (Autores Associados).
Souza, J. C. (2009). A relação do homem com o meio ambiente: o que dizem as leis e as propostas de educação para o meio ambiente. Revista Brasileira de Direito Constitucional - RBDC, 13, p.107-139.
Souza, J. M. F. e Silva, M. M. P. (2002). Proposta para implantação de um programa de educação ambiental para as escolas do município de Caraúbas/PB. In: VI Simpósio Ítalo Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Vitoria/ES. Anais... ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 2002.
Stanco, M. (2007). Aesthetic forms: ancient and modern. In: Roe, J. e Stanco, M. (Ed.), Inspiration and technique: ancient to modern views on beauty and art (p.11-32). Bern: Peter Lang.
Valadares, C. A. (2011). A perspectiva fenomenológico-hermenêutica de Mircea Eliade e a compreensão do Homo Religiosus. In: 12º Simpósio da Associação Brasileira de História das Religiões. Anais... 2011.
Weber, E. e David, C. (2012). A educação do campo e os desafios socioambientais. In: Figueiredo, L. C. (Ed.), Fronteiras da Pesquisa em Geografia (v.468, p.106-141). Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria.
Wilson, V. e Martellota, M. E. (2009). Arbitrariedade e iconicidade. In: Martellota, M. E. (Ed.), Manual de Lingü.stica (p.71-85). São Paulo: Contexto.
Zumthor, P. (1993). A Letra e a voz: a “literatura” medieval . São Paulo: Companhia das Letras.